quarta-feira, 18 de julho de 2012


Cachoeira abre queixão a delegado: “Essa CPI é minha”

- Publicado por Robson Pires, na categoria Notas


Mais uma do manchetado em todo o País, Carlos Cachoeira, contada por Lauro Jardim, na sua coluna de Veja: ”Depis de desacatar um agente penitenciário há quase um mês, o bicheiro Carlinhos Cachoeira prestou um intrigante depoimento ao delegado que comandou a Operação Monte Carlo, Matheus Mella Rodrigues. Entre uma pergunta e outra, o bicheiro disparou, cheio de confiança:

– Eu vou falar na CPI!

O delegado estranhou:

– Mas você não foi convocado.

O bicheiro insistiu:

– Eu vou lá quando eu quiser. Essa CPI é minha. Tem o meu nome. E eu vou ser solto.

A afirmação foi feita uma semana depois de ter conseguido um habeas corpus do desembargador federal Tourinho Neto. Só que, ao contrário do que o bicheiro previa, a tão sonhada liberdade fez água e ele continua em cana até hoje.”

Servidores em greve marcham hoje sobre a Esplanada

- Publicado por Robson Pires, na categoria Notas 

Nesta quarta-feira, o enredo da greve que se espraia pelo setor público e já afastou do batente algo como 135 mil servidores ganhará um capítulo coreográfico. Os grevistas marcharão sobre a Esplanada. Um cartaz difundido pela CUT antecipou, em versão impressa, o slogan da corneta: ‘Chega de embromação! Negocia, Dilma!’ Com as orelhas em chamas, Dilma Rousseff esforça-se para manter o sangue frio.

Tomada pelo que diz em privado, a presidente guia-se por outro lema: a demagogia é o caminho mais longo entre o Orçamento e sua execução. Aprovada pelo Congresso nesta terça (17), a Lei de Diretrizes Orçamentárias não prevê a concessão de reajustes salariais no ano de 2013.

Há duas semanas, o governo fez chegar às manchetes o tamanho da conta. Estimou-se que o atendimento de todas as reivindicações salariais que estarão representadas no ato de Brasília empurraria para dentro das arcas do Tesouro um espeto anual de R$ 92 bilhões. E Dilma já declarou em discurso que, em tempos de crise, não é recomendável “brincar à beira do abismo.”

UOL: Pacientes pagam por remédio gratuito e ficam em macas sem lençóis em hospitais do RN

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Com calamidade pública decretada na área da saúde desde o dia 4 de julho, os hospitais do Rio Grande do Norte enfrentam problemas com o desabastecimento de remédios e falta de material básico para atendimento. Os pacientes e acompanhantes reclamam da situação e alegam que são obrigados a pagar por remédios que deveriam ser fornecidos gratuitamente.

Durante três dias, a reportagem do UOL visitou três dos principais hospitais de Natal e constatou uma série de problemas, entre eles falta de remédios, equipamentos e insumos, além de muitos casos de improviso no atendimento.

A rede de saúde sofre com problemas estruturais básicos, como mofo em enfermarias, aparelhos de ar-condicionado quebrados e falta de espaço para atender a demanda dos pacientes.

No hospital Walfredo Gurgel, o maior de urgência e emergência do Estado, muitos pacientes são obrigados a ficar em macas nos corredores, com colchões sem lençóis. A maioria dos que têm lençóis para forrar macas e camas alega que o material é trazido de casa.

As macas se apertam nos estreitos corredores, que mais lembram um cenário de um hospital de guerra. Logo na entrada da emergência muitos pacientes estão internados de forma improvisada e recebem atendimento precário por conta da greve dos médicos. Durante a visita feita pela reportagem do UOL, pelo menos oito pacientes foram vistos internados em colchões sem lençóis.



Doenças ligadas à obesidade e ao sobrepeso custam R$ 3,5 bi aos cofres públicos

- Publicado por Robson Pires, na categoria Notas


O tratamento de doenças relacionadas à obesidade e ao sobrepeso custam R$ 3,57 bilhões por ano aos cofres públicos. É o que revela pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que fez o levantamento a partir dos atendimentos de ambulatório e internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O estudo usou dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, referentes às doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer, diabetes, asma e osteoartrite de joelho e quadril.

A pesquisa começou no final de 2011 e durou seis meses. Não foram incluídos no levantamento gastos indiretos, como compra de remédios e licenças médicas, além de pacientes atendidos pela rede privada de saúde.