terça-feira, 29 de março de 2011

Leitor denuncia “descaso” no banheiro da rodoviária


No período do carnaval um leitor enviou ao blog fotos que denunciavam a deterioração do Terminal Rodoviário Engenheiro Elísio Galvão Filho de Currais Novos.

Agora outro leitor nos envia uma foto tirada às 22h desta segunda-feira (28), denunciando o “descaso”. No banheiro, a urina da calha está sendo aparada por um balde e segundo o leitor o cheiro é insuportável. Ele diz que os vários passageiros estão reclamando de “tanta imundice”.

O leitor termina dizendo “Por certo estamos voltando ao passado, usando penico para aparar urina”.


Por Vlaudey Liberato

Pacientes ficam sem médicos no Hospital Regional de Currais Novos e sindicato denuncia falta de atendimentos nos postos

O Blog recebeu denúncia do Sindicato dos Trabalhadores dos Serviços Públicos de Currais Novos (SINTSERPUM-CN) de que os pacientes do Hospital Regional Dr. Mariano Coelho ficaram sem atendimento na manhã desta segunda-feira (28), devido à falta do médico plantonista.
Aguardando atendimento médico, dezenas de pessoas ficaram esperando no Hospital Regional Dr. Mariano Coelho, bem depois que o diretor médico da unidade, Pedro Cabral garantiu na Câmara Municipal de Currais Novos que não faltava mais médicos. "Isso só acontece porque os postos de atendimento básico mantidos pela Prefeitura não funcionam. Ao contrário do que disse Pedro Cabral aos vereadores, os postos do município não tem médicos e acaba superlotando o Hospital", disse Carlos Magno, presidente do SINTSERPUM-CN.

Pacientes aguardavam atendimento em vão pela manhã - Foto: SINTSERPUM-CN

Segundo informações, não tinha médico de plantão nesta segunda-feira - Foto: SINTSERPUM-CN

Por Marcos Dantas

segunda-feira, 28 de março de 2011

Lei do piso: Cumpro não, quero não, posso não, minha arrogância não deixa não.


Após 45 dias de greve e 14 de acampamento  o prefeito Geraldo Gomes (DEM) continua intransigente e não dá a mínima para a situação vergonhosa em que se encontra a educação do nosso município e o mais impressionante é que o nosso prefeito tenta a todo custo manter a pose e passar para a sociedade a imagem do seu slogan de campanha “Honestidade e Competência”. Mas o povo já acordou e esta enxergando que o cenário não traduz nada daquilo que a mídia “monopolizada” não perde tempo em maquiar. E o slogan hoje seria administração Geraldo Gomes (DEM) “Honestidade para esconder competência pra destruir”.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Professores de Currais Novos já estão com 42 dias de greve e montam acampamento em frente à Prefeitura

Quem pensa que a greve dos professores de Currais Novos chegou ao fim se engana... Mesmo com o corte de salário dos grevistas, o movimento foi reconhecido como legítimo, mesmo a Prefeitura tentando acabar com a greve na justiça, alegando a ilegalidade. Para completar, os integrantes do Sindicado dos Trabalhadores em Educação (SINTE) armaram tendas e estão acompanhados na Praça Cristo Rei há oito dias. A praça fica em frente a sede do Poder Executivo, onde despacha o prefeito Geraldo Gomes (DEM).
Os professores reclamam que não são chamados para dialogar, nem tem nenhum sinal por parte da Prefeitura. Em Natal, a Prefeitura negociou e os salários dos professores foram reajustados em 11,07%, valor que estará totalmente integrado no contracheque já na folha de pagamento de maio. Em Currais Novos, o prefeito Geraldo Gomes tentou invalidar a greve na justiça, mas o SINTE entrou com mandado de segurança solicitando o pagamento dos grevistas. Os professores alegam também que o prefeito não responde nenhum ofício enviado pela categoria.
Os professores alegam que o prefeito não responde nenhum ofício enviado pela categoria

Praça Cristo Rei virou acampamento dos professores de Currais Novos - Foto: SINTE.




Fonte: Marcos Dantas

quinta-feira, 10 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher - 8 de março


Mulher! Mulher!
Na escola
Em que você foi
Ensinada
Jamais tirei um 10
Sou forte
Mas não chego
Aos seus pés...



Homenagem do SINTSERPUM - CN a todas as mulheres, pelo seu dia.

Administração Geraldo Gomes (DEM) – Carnaval 2011: “Abram alas que o bloco da arrogância, prepotência e descaso vai passar”.



Um triste episódio marcou o ultimo dia de carnaval em nossa cidade, o bloco dos índios foi impedido de desfilar no corredor da folia, não levaram nem em consideração o fato desse bloco ser o mais antigo do nosso município e o show ficou por conta da ignorância.
Talvez a atitude vergonhosa se justifique pelo fato de que foi divulgado na imprensa local que o bloco não recebeu nenhuma ajuda financeira da prefeitura, e isso teria motivado a repressão.
É meus amigos a cada dia fica mais claro a intenção do prefeito Geraldo Gomes (DEM) de trazer de volta a velha lei da mordaça relembrando assim os moldes da antiga ditadura.
A promessa do resgate da nossa cultura esta se resumindo na destruição de uma parte de nossa historia. E ainda a quem chame isso de valorização.

Administração Geraldo Gomes (DEM) – Carnaval 2011: “Na empolgação da folia o prefeito esqueceu a crise”.



A folia do carnaval fez a administração esquecer a crise, e o prefeito alugou um palco por R$ 20.000,00 (vinte mil reais), e olhem só a coincidência a empresa é de "Parelhas" na qual é a mesma cidade do Francisco Canindé Margarida aquele dos quase R$ 70.000,00 (setenta mil reais) para organizar eventos que quase aconteceram e por isso quase ninguém viu.
Agora vamos recordar: a menos de noventa dias atrás o secretário de turismo o senhor "José Ferreira" foi para a imprensa dizer que o show do réveillon tinha sido transferido para a Praça da Imaculada por não haver condições financeiras de se alugar um palco e agora José a festa acabou e a casa caiu.
Bom, agora esperamos que a mudança de postura funcione como um efeito de cascata e se estenda a todos os seguimentos da administração, principalmente saúde e educação que devem ser as prioridades de qualquer governo.

Formigueiro na folia


Nesta terça-feira, ultimo dia de carnaval o bloco O Formigueiro, formado a partir da luta dos educadores municipais voltou às ruas de Currais Novos, levando a sua mensagem a população.
Fonte: Blog do Vlaudey Liberato

quinta-feira, 3 de março de 2011

Para refletir....

Definitivo, como tudo o que é simples. 
Nossa dor não advém das coisas vividas, 
mas das coisas que foram sonhadas 
e não se cumpriram. 
Por que sofremos tanto por amor? 
O certo seria a gente não sofrer, 
apenas agradecer por termos conhecido 
uma pessoa tão bacana, 
que gerou em nós um sentimento intenso 
e que nos fez companhia por um tempo razoável, 
um tempo feliz. 
Sofremos por quê? 
Porque automaticamente esquecemos 
o que foi desfrutado e passamos a sofrer 
pelas nossas projeções irrealizadas, 
por todas as cidades que gostaríamos 
de ter conhecido ao lado do nosso amor 
e não conhecemos, por todos os filhos que 
gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, 
por todos os shows e livros e silêncios 
que gostaríamos de ter compartilhado, 
e não compartilhamos. 
Por todos os beijos cancelados, 
pela eternidade. 
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante 
e paga pouco, mas por todas as horas livres 
que deixamos de ter para ir ao cinema, 
para conversar com um amigo, 
para nadar, para namorar. 
Sofremos não porque nossa mãe 
é impaciente conosco, 
mas por todos os momentos em que 
poderíamos estar confidenciando a ela 
nossas mais profundas angústias 
se ela estivesse interessada 
em nos compreender. 
Sofremos não porque nosso time perdeu, 
mas pela euforia sufocada. 
Sofremos não porque envelhecemos, 
mas porque o futuro está sendo 
confiscado de nós, impedindo assim 
que mil aventuras nos aconteçam, 
todas aquelas com as quais sonhamos e 
nunca chegamos a experimentar. 
Como aliviar a dor do que não foi vivido? 
A resposta é simples como um verso: 
Se iludindo menos e vivendo mais!!! 
A cada dia que vivo, 
mais me convenço de que o 
desperdício da vida 
está no amor que não damos, 
nas forças que não usamos, 
na prudência egoísta que nada arrisca, 
e que, esquivando-se do sofrimento, 
perdemos também a felicidade. 
A dor é inevitável. 
O sofrimento é opcional
.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Baiano Show - O Show não pode acabar...


Deus com sua infinita sabedoria consegue responder as perguntas que não querem calar.

Por que tão cedo?
Porque Eu chamei.
Por que dessa forma?
Porque dessa forma escolhi.
E porque agora?
Porque a hora chegou então que seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu.

Homenagem de todos os que fazem o SINTSERPUM - CN.

terça-feira, 1 de março de 2011

O boi zebu e as formigas

Um boi zebu certa vez
Moiadinho de suó,
Querem saber o que ele fez
Temendo o calor do só
Entendeu de demorá
E uns minuto cuchilá
Na sombra de um juazêro
Que havia dentro da mata
E firmou as quatro pata
Em riba de um formiguêro.

Já se sabe que a formiga
Cumpre a sua obrigação,
Uma com outra não briga
Veve em perfeita união
Paciente trabaiando
Suas foia carregando
Um grande inzempro revela
Naquele seu vai e vem
E não mexe com mais ninguém
Se ninguém mexe com ela.

Por isso com a chegada
Daquele grande animá
Todas ficaro zangada,
Começou a se açanhá
E foro se reunindo
Nas pernas do boi subindo,
Constantemente a subi,
Mas tão devagá andava
Que no começo não dava
Pra de nada senti.

Mas porém como a formiga
Em todo canto se soca,
Dos casco até a barriga
Começou a frivioca
E no corpo se espaiado
O zebu foi se zangando
E os cascos no chão batia
Ma porém não miorava,
Quanto mais coice ele dava
Mais formiga aparecia.

Com essa formigaria
Tudo picando sem dó,
O lombo do boi ardia
Mais do que na luz do só
E ele zangado as patada,
Mais força incorporava,
O zebu não tava bem,
Quando ele matava cem,
Chegava mais de quinhenta.

Com a feição de guerrêra
Uma formiga animada
Gritou para as companhêra:
Vamo minhas camarada
Acaba com os capricho
Deste ignorante bicho
Com a nossa força comum
Defendendo o formiguêro
Nos somos muitos miêro
E este zebu é só um.

Tanta formiga chegou
Que a terra ali ficou cheia
Formiga de toda cô
Preta, amarela e vermêa
No boi zebu se espaiando
Cutucando e pinicando
Aqui e ali tinha um moio
E ele com grande fadiga
Pruquê já tinha formiga
Até por dentro dos óio.

Com o lombo todo ardendo
Daquele grande aperreio
zebu saiu correndo
Fungando e berrando feio
E as formiga inocente
Mostraro pra toda gente
Esta lição de morá
Contra a farta de respeito
Cada um tem seu direito
Até nas leis da natura.

As formiga a defendê
Sua casa, o formiguêro,
Botando o boi pra corrê
Da sombra do juazêro,
Mostraro nessa lição
Quanto pode a união;
Neste meu poema novo
O boi zebu qué dizê
Que é os mandão do podê,
E as formiga é o povo.


Do livro Ispinho e Fulô – Patativa do Assaré