quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Representantes da prefeitura e Ministério Publico faltaram a Audiência Pública




 Sem as presenças dos representantes do poder publico municipal e da promotoria, aconteceu na manhã desta quarta-feira (02) a Audiência Publica que discutiu o financiamento e a qualidade do ensino no município de Currais Novos, dirigida pelo presidente do legislativo Marinaldo Francisco.


A Coordenadora regional do SINTE Francisca Palmeira, que falou da luta dos educadores não só pelo cumprimento do Piso da classe, mas pela valorização do setor educacional como um todo. “A luta começou ano passado, a partir da luta pelos 7,86%. Nos professores estamos no limite e não podemos suportar mais essa situação”, disse Francisca.



 Marinilzo, Coordenador administrativo e financeiro do sindicato foi na mesma linha, reiterando que a educação não é prioridade no município e por isso é que a matricula nas escolas municipais tem caído, pois falta investimento na escola e incentivo ao profissional em educação. “Estamos há dois anos sem reajuste”, afirmou o coordenador.



Por sua vez Vitor Coordenador de Comunicação do SINTE esclareceu que mesmo com o Fundeb do município de Currais Novos tendo aumentado, o professor recebe um piso de R$ 712,50 que deveria ter sido de R$ 778,80 em 2010 e de R$ 886,50 a gora em 2011.
Quanto a evasão na rede municipal, Vitor disse “a verba de propaganda do município é de R$ 490.000, mas ninguém vê uma campanha em nenhum órgão de comunicação, incentivando o aluno a se matricular na rede municipal”.

Por Vlaudey Liberato

Vereadores dizem que educação não é prioridade em Currais Novos



O vereador Moreira lamentou a ausência de representantes da prefeitura, que deveriam estar ali para debater sobre a educação municipal. Não mandam nenhum representante, mas quando é pra algum outro evento, o super-secretário está presente. “Mas certamente a educação não é tão prioridade assim como apregoam”.



Já o vereador Odon Junior destaco que nesses dois anos de gestão Geraldo Gomes a luta dos educadores tem sido grande para verem seus direitos reconhecidos. “Como se sabe a educação é tudo, mas como se vê, a gestão municipal não foi educada para dialogar os educadores. Nesse governo educação é gasto”, frisou Odon. Ele também cobrou a construção da creche cujos recursos se encontram no município.



Eugenio Lins foi outro vereador que saiu em defesa dos educadores, dizendo que o prefeito Geraldo Gomes tem histórico de não realizar uma boa política salarial do funcionalismo, sobretudo para os professores.
Chamou a atenção para o fato da evasão crescente nas escolas municipais, um aprova da falta de incentivo ao alunado. Segundo Eugênio segundo informações extra-oficiais, 2011 com relação a 2010 deverá ter uma diminuição de matricular em torno de 700 alunos. Ele também cobrou a construção da creche.
Os riscos de vida aos alunos da rede municipal foi o ponto destacado pelo vereador Izinho Brandão, voltando a cobrar reforma nos estabelecimentos.
Sobre a questão salarial disse “em 2009, quando o atual prefeito mandou para cá a mensagem de aumento do servidor, tirou 3% que o funcionalismo tinha e nunca recompôs esse percentual no salário do funcionalismo”.

A vereadora Maria Aparecida (Dadá) disse que é legitima a luta dos educadores com relação à melhoria dos seus vencimentos, tendo em vista que só quem tem a ganhar com os avanços que houverem é a comunidade como um todo, que se utiliza da rede de ensino. “Minha meta é a valorização da educação, pois comecei a minha vida profissional como professora no Tristão de Barros”, disse a vereadora.
Por Vlaudey Liberato

“Nós só estamos querendo o que nos prometeram”


Falando aos presentes o professor Wellington Medeiros com o plano de governo de Geraldo Gomes da campanha de 2008 na mão, disse que os educadores não estão pedindo nada além do que foi compromisso de Geraldo Gomes e Milena Galvão na campanha entre os quais:
Garantir remuneração profissional do Plano de Cargos e Salários, em conformidade com o que preceitua o Fundeb, além das promoções e licenças prêmios;
Ampliação reforma e modernização das estruturas nas unidades de ensino existentes.
Por Vlaudey Liberato