quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

“Sururú” na câmara repercute

Não se fala outra coisa em Currais Novos a não ser nos desentendimentos havidos na sessão de ontem entre o vereador João Neto e os professores da rede municipal.
O Regimento Interno da câmara proíbe qualquer manifestação por parte da assistência, até ai tudo bem. Todos devem cumprir.
Acontece que:
Ouvindo o que João Neto estava da tribuna legislativa a dizer com os professores, era de se imaginar que houve alguma reação como terminou ocorrendo.
Pelo temperamento de JN e o “pavio curto” que tem, crê-se que se fosse ele que estivesse na platéia ouvindo alguém dizer aquilo sobre ele, também reagiria.
Portanto:
Era para o vereador ter evitado essa situação, se contendo e se dirigindo de forma diferente aos educadores, até porque ele estava em plenário, usando a tribuna da câmara.
Está certo que ali o vereador tem inviolabilidade nas palavras que profere, mas o que ninguém pode é evitar por completo é que fatos desagradáveis como aquele de ontem aconteçam em plena sessão.
Infelizmente é aquele negocio: para toda ação vem uma reação.



Fonte Vlaudey Liberato.

Antes da confusão falou-se na crise da educação

Como não poderia deixar de ser a crise em que vive a educação do município de Currais Novos foi o assunto principal na sessão da câmara nesta terça-feira.
O vereador Eugenio Lins falou da insensibilidade do prefeito Geraldo Gomes em atender a reivindicação dos professores.
Lembrou que na gestão Zé Lins não houve nenhum movimento e que ele foi o primeiro prefeito a ir ao Sinte dialogar com os professores.
“Aqui queremos reivindicar junto com os educadores, sem atacar ninguém, como fizeram com a minha família em tempos passados”.
Por sua vez o vereador Izinho Brandão propôs que se realize uma audiência contando com os representantes da prefeitura e do sindicato para se chegar a um consenso.
O vereador Odon Junior afirmou que o município tem como atender aos educadores, pois segundo ele há recursos para isso. “O prefeito de Parelhas Francisco Medeiros chegou a um consenso, estipulando um percentual para a classe, e houve o entendimento, assim também deveria ser em Currais Novos” disse Odon.


Fonte Vlaudey Liberato.

Sessão da câmara terminou em confusão



A sessão desta terça-feira (22) da câmara de Currais Novos terminou antes do que deveria, por conta dos desentendimentos havidos em plenário.
O vereador João Neto falava da tribuna quando se referia a criticas proferidas por grevistas a sua pessoa e passou a atacar os educadores presentes à sessão, classificando-os de palhaços, que estavam fazendo baderna e outros termos.
Inconformados com a situação, os professores presentes passaram a se manifestar, se contrapondo ao vereador do DEM, e dado aos ânimos acirrados, o presidente Marinaldo encerrou os trabalhos.
Tudo foi transmitido pela TV câmara canal 20.


Fonte Vlaudey Liberato.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Sim nós acreditamos

Currais Novos que amo você não pode calar diante dessa Censura e não deixe ficar escura a luz do seu olhar.




Então vamos continuar lutando
E sempre acreditando
Que juntos podemos mudar

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Moreira critica falta de diálogo de Geraldo Gomes com os professores, que usuram mordaça e roupas pretas

Repercute em todas as rodas políticas de Currais Novos a cena protagonizada durante a primeira sessão ordinária de 2011 na Câmara Municipal. É que partiu de um ex-aliado do prefeito Geraldo Gomes (DEM) a ideia de debandada da sessão para não ouvir a leitura da mensagem anual. O secretário de Saúde, José Gomes Sobrinho leu mesmo assim para um público bastante reduzido.
Os professores e militantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE) ocuparam as cadeiras da platéia na Câmara com uma mordaça preta e teve alguns que também vestiram preto em sinal de protestos. Ele reivindicam melhorias salariais e também a recuperação das escolas municipais que necessitam há bastante tempo de reparos. Com o rompimento de Moreira do Fisco, Geraldo Gomes perde os dois terços que tinha na bancada.
Foto: SINTE exclusivo para o Blog
Em frente a Câmara, vereadores com professores e as mordaças pretas na boca.










Fonte Marcos Dantas. 

Em protesto, vereadores de Currais Novos se retiram da sessão para não ouvir mensagem anual do prefeito

Parece que em Currais Novos a terça-feira (15) foi marcada também por protestos. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE) recebeu reforços dos vereadores Eugênio Lins (PSB), Odon Júnior (PT) e até de Moreira do Fisco (PP) que segue a orientação da vice-prefeita Milena Galvão (PP).
Aliás, partiu de Moreira a ideia de debandada da sessão, onde o prefeito Geraldo Gomes (DEM) por mais um ano não foi ler a mensagem anual, preferindo enviar seu sobrinho, José Gomes, que responde pela Secretaria de Saúde. Quando pegou o microfone e sugeriu a debandada, Moreira e os colegas vereadores foram acompanhados pelos professores que lotavam a platéia da Câmara Municipal.
Fotos: SINTE exclusivas para o Blog 

Secretário de Saúde até que leu a mensagem do prefeito na Câmara...

...Mas, a platéia ficou reduzida depois da retirada dos vereadores da oposição.







Fonte Marcos Dantas.

Com protestos do SINTE, Geraldo Gomes desiste da entrevista na Sidys TV e manda o filho Carlos Magno

Na saída da Tv, os secretários do prefeito tiveram que aturar manifestação

O prefeito Geraldo Gomes (DEM) acabou cancelando sua entrevista no Programa TV Cidade da Sidys TV... Pela manhã, a assessoria da Prefeitura de Currais Novos confirmou ao Blog que já estava na agenda do prefeito a entrevista às 12h. Mas, Geraldo não apareceu...
Na frente da Sidys TV, simpatizantes do SINTE faziam manifestação e levaram cartazes... O secretário de Administração, Carlos Magno Gomes, filho do prefeito, representou o pai na entrevista e teve também que aturar o protesto. Os secretários Bob Gama (Finanças) e Elizângela Alves (Educação) também foram para a entrevista... Ninguém tocou na manifestação dos professores que estavam lá fora... Mas, quem passava na frente da Tv a Cabo observava a manifestação.




Fonte Marcos Dantas.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Greve já foi comunicada ao prefeito

Enquanto os educadores da rede municipal de Currais Novos anunciavam ontem na praça, a decisão de iniciarem na próxima sexta-feira greve por tempo indeterminado, o professor Francisco de Assis Silva, dirigente estadual do SINTE protocolava junto ao gabinete do prefeito Geraldo Gomes documento no qual fica estabelecido para o próximo dia 11 o início do movimento reivindicatório dos educadores municipais.

Fonte Vlaudey Liberato.

Escolas municipais enfrentam muitas dificuldades




Ontem na assembléia dos professores, tiveram oportunidade de falar representantes de escolas da rede municipal. Pode se constatar que várias unidades educacionais do município enfrentam problemas físicos.
O Ausônio Araújo apresenta problemas estruturais, necessitando de serviços urgentes. O Salustiano Medeiros da mesma forma, só agora recebe melhorias, mas apenas na parte dos banheiros. Segundo professores que trabalham naquela escola, o bebedouro que serve aos alunos está escorado, em estado deplorável.
A Escola Cipriano Lopes Galvão do Povoado Totoró é outra que enfrenta problemas. O diretor Maxuel Ferreira (foto) relatou que há carências de toda ordem, sobretudo com relação a um problema da caixa d’água. Relatou que o dessalinizador que serve a comunidade há mais de oitenta dias está quebrado. “Depois de solicitar por diversas vezes, a Secretaria de Educação nos enviou já agora, 30 carteiras para a escola, quando necessitamos de muito mais”, afirmou Maxuel.
Fonte Vlaudey Liberato.

Ato público anunciou a decisão



Depois de aprovada a greve para sexta-feira os educadores em grande número seguiram em caminhada pelo Centro da cidade até a Praça Tomaz Salustino, onde foi anunciada a população a decisão tomada pelos professores.
Na sua fala a coordenadora do SINTE Francisca Palmeira explicou que a greve vai acontecer, não por vontade dos professores, mas porque o prefeito quer e disse “ô prefeito pra gostar de greve”.
O professor Wellington Medeiros foi outro que falou, dizendo da falta de valorização do professor por parte da atual gestão municipal de Currais Novos. “Aqui prioridade não é educação e sim quentinha e foguetão”, rimou o orador.
Os vereadores Odon Junior, Eugenio Lins e Francisco Moreira também usaram da palavra.

Deviam economizar 
Moreira disse que a prefeitura deveria economizar, para atender aos professores e criticou o gasto de altas somas com a contratação de escritório de advocacia, com a firma Canindé Margarida para organizar eventos e com a contratação de quentinhas. “Essas quentinhas devem ser para os que trabalham na firma de Canindé”, disse o vereador.
Moreira também falou do emprego de parentes que hoje se pratica na prefeitura. “Se valendo de uma sumula 14, colocou-se em cargos de secretário, a mulher, um filho, um sobrinho e tem até um neto voluntário”, falou o vereador.

Apoio dos pais
Uma mãe de aluno da Escola Socorro Amaral no bairro Paizinho Maria apelou ao prefeito para que ele atenda a reivindicação dos professores. Ela disse: “Dr. Geraldo estou decepcionada com isso, hoje meu filho já não foi pra aula, quem perde com isso são os nossos alunos” e acrescentou: “na sua campanha andei de casa em casa com o senhor, por favor, Dr. Geraldo não me decepcione”, disse a mãe de aluno da escola municipal.

Fonte Vlaudey Liberato.

Estou com vocês pra o que der e vier




Odon Junior foi outro vereador que compareceu a assembléia dos educadores. Voltou a afirmar que a educação não é prioridade na atual gestão municipal. “Para os que comandam o município, o setor educacional é encarado como gasto e não como investimento”, salientando que os educadores não buscam só melhoria salarial que é um direito previsto em lei, mas também melhorias nas escolas, pois várias delas estão em péssimas condições físicas.
“Estou nessa luta com vocês, na rua, na praça aonde vocês forem”, bradou Odon.

Fonte Vlaudey Liberato

Amparo ao educador



O vereador Moreira esteve presente a assembléia ressaltou que com relação à possibilidade da prefeitura vir a suspender o pagamento dos grevistas, fará no plenário da câmara uma sugestão a CDL, bancos, a Cosern, a Caern e as operadoras de telefonia, para que no período de greve os educadores que não puderam honrar com seus compromissos não tenham seus nomes incluídos no SPC, nem Serasa nem em outros cadastros de inadimplentes.
“Se for o caso apresentarei um Projeto de Lei para que os professores que exercerão seu direito de greve não sejam penalizados”, disse Moreira.

Fonte Vlaudey Liberato.

Os que estão em estágio probatório não poderão ser penalizados


O Dr. Mário Lourenço assessor jurídico do SINTE esclareceu os aspectos legais relacionados com a greve, como uma possível suspensão de pagamento de salários dos grevistas por parte da prefeitura, dizendo eu isso pode acontecer, mas que os canais competentes serão buscados para sanar uma possível situação.
Quanto a apreensão dos novos servidores municipais, os que se encontram em estágio probatório de que poderiam ao final dessa fase serem demitidos, Dr. Mário esclareceu que por motivo de greve, esses não poderão ser demitidos, “eles tem direitos assegurados”, destacou o advogado, salientando já haver jurisprudência nesse sentido no Supremo Tribunal federal.

Fonte Vlaudey Liberato.

Greve começa sexta-feira





Aproximadamente 200 educadores da rede municipal de Currais Novos participaram da assembléia da classe na manhã desta terça-feira (08) no auditório do SINTE.
Por apenas 4 votos contrários e 1 abstenção foi aprovado pelos professores o estado de greve para a partir da próxima sexta-feira.
Francisco de Assis Silva, da direção do SINTE estadual, salientou que não é a primeira vez que a greve acontecerá. “Em 2001 chegamos a acampar na praça por 92 dias, buscando os nossos direitos, agora os tempos são outros, a sociedade está cada vez mais consciente”.

Fonte Vlaudey Lliberato.

Professores decidiram não iniciar ano letivo



Em Assembléia realizada na manhã desta terça-feira os educadores de Currais Novos decidiram entrar em greve na proxima sexta-feia por tempo indeterminado.

Fonte Vlaudey Liberato.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Representantes da prefeitura e Ministério Publico faltaram a Audiência Pública




 Sem as presenças dos representantes do poder publico municipal e da promotoria, aconteceu na manhã desta quarta-feira (02) a Audiência Publica que discutiu o financiamento e a qualidade do ensino no município de Currais Novos, dirigida pelo presidente do legislativo Marinaldo Francisco.


A Coordenadora regional do SINTE Francisca Palmeira, que falou da luta dos educadores não só pelo cumprimento do Piso da classe, mas pela valorização do setor educacional como um todo. “A luta começou ano passado, a partir da luta pelos 7,86%. Nos professores estamos no limite e não podemos suportar mais essa situação”, disse Francisca.



 Marinilzo, Coordenador administrativo e financeiro do sindicato foi na mesma linha, reiterando que a educação não é prioridade no município e por isso é que a matricula nas escolas municipais tem caído, pois falta investimento na escola e incentivo ao profissional em educação. “Estamos há dois anos sem reajuste”, afirmou o coordenador.



Por sua vez Vitor Coordenador de Comunicação do SINTE esclareceu que mesmo com o Fundeb do município de Currais Novos tendo aumentado, o professor recebe um piso de R$ 712,50 que deveria ter sido de R$ 778,80 em 2010 e de R$ 886,50 a gora em 2011.
Quanto a evasão na rede municipal, Vitor disse “a verba de propaganda do município é de R$ 490.000, mas ninguém vê uma campanha em nenhum órgão de comunicação, incentivando o aluno a se matricular na rede municipal”.

Por Vlaudey Liberato

Vereadores dizem que educação não é prioridade em Currais Novos



O vereador Moreira lamentou a ausência de representantes da prefeitura, que deveriam estar ali para debater sobre a educação municipal. Não mandam nenhum representante, mas quando é pra algum outro evento, o super-secretário está presente. “Mas certamente a educação não é tão prioridade assim como apregoam”.



Já o vereador Odon Junior destaco que nesses dois anos de gestão Geraldo Gomes a luta dos educadores tem sido grande para verem seus direitos reconhecidos. “Como se sabe a educação é tudo, mas como se vê, a gestão municipal não foi educada para dialogar os educadores. Nesse governo educação é gasto”, frisou Odon. Ele também cobrou a construção da creche cujos recursos se encontram no município.



Eugenio Lins foi outro vereador que saiu em defesa dos educadores, dizendo que o prefeito Geraldo Gomes tem histórico de não realizar uma boa política salarial do funcionalismo, sobretudo para os professores.
Chamou a atenção para o fato da evasão crescente nas escolas municipais, um aprova da falta de incentivo ao alunado. Segundo Eugênio segundo informações extra-oficiais, 2011 com relação a 2010 deverá ter uma diminuição de matricular em torno de 700 alunos. Ele também cobrou a construção da creche.
Os riscos de vida aos alunos da rede municipal foi o ponto destacado pelo vereador Izinho Brandão, voltando a cobrar reforma nos estabelecimentos.
Sobre a questão salarial disse “em 2009, quando o atual prefeito mandou para cá a mensagem de aumento do servidor, tirou 3% que o funcionalismo tinha e nunca recompôs esse percentual no salário do funcionalismo”.

A vereadora Maria Aparecida (Dadá) disse que é legitima a luta dos educadores com relação à melhoria dos seus vencimentos, tendo em vista que só quem tem a ganhar com os avanços que houverem é a comunidade como um todo, que se utiliza da rede de ensino. “Minha meta é a valorização da educação, pois comecei a minha vida profissional como professora no Tristão de Barros”, disse a vereadora.
Por Vlaudey Liberato

“Nós só estamos querendo o que nos prometeram”


Falando aos presentes o professor Wellington Medeiros com o plano de governo de Geraldo Gomes da campanha de 2008 na mão, disse que os educadores não estão pedindo nada além do que foi compromisso de Geraldo Gomes e Milena Galvão na campanha entre os quais:
Garantir remuneração profissional do Plano de Cargos e Salários, em conformidade com o que preceitua o Fundeb, além das promoções e licenças prêmios;
Ampliação reforma e modernização das estruturas nas unidades de ensino existentes.
Por Vlaudey Liberato