Convites para a saúde do RN são recusados, principalmente,
pelo baixo salário
17 de maio de 2012 — Estadual
Todos os médicos sondados pela governadora Rosalba Ciarlini
(ou seus enviados) sobre a Secretaria de Saúde, disseram não ter interesse no
cargo.
Duas razões principais justificam essa dificuldade.
Primeiro – A baixa remuneração que a função proporciona –
Pouco mais de 6 mil reais (líquidos) por mês.
Segundo – O peso da responsabilidade que o cargo impõe a
quem o exerce.
Uma solução, já que o salário não pode ser aumentado, seria
tentar encontrar alguém que já seja funcionário do Estado (ou na Prefeitura de
Natal ou na União) e trabalhe na área jurídica, onde os salários giram em média
próxima a R$ 20 mil reais por mês.
Nesse caso, o convidado poderia fazer a opção pelo salário
de sua função efetiva.
Acontece, porém, que, também nesse rumo, já foram feitas
algumas sondagens, inclusive para outras secretarias, mas nem assim, o pessoal
está aceitando.
E a razão é simples:
Na função efetiva, o servidor tem menor responsabilidade,
menor preocupação, e é bem menos cobrado, até porque não precisa está dando as
explicações quase diárias a que os secretários estão obrigados.
Do Jornal do RN
por: Vlaudey Liberato.
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