quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Descoberta nos EUA mostra proteína que barra a evolução da Aids

Na década de 1980, pouco depois da descoberta do vírus da imunodeficiência humana (HIV) como o causador da Aids, foi identificado um pequeno grupo de pacientes em que a infecção não progredia. Mesmo após anos sem tomar os antirretrovirais, essas pessoas não apresentavam os sintomas da doença. Esse é um dos maiores mistérios que intriga os cientistas até hoje. Afinal, o que faz o sistema imunológico desses indivíduos — um a cada 300 infectados — ser tão diferente? A resposta, segundo pesquisadores da Northwestern University, nos Estados Unidos, pode estar em uma proteína que desempenha um papel importante na imunidade inata.
Trata-se da APOBEC3G (A3G), produzida nos linfócitos e integrantes da família de enzimas responsáveis por corrigir o DNA e o RNA. Essa proteína exerce naturalmente atividade imunológica antirretroviral contra os retrovírus, especialmente o HIV, determinando o controle da replicação deles. Quando o HIV infecta um linfócito, as moléculas de A3G atacam os vírus em formação. Em um processo ainda não totalmente esclarecido, elas entram no invólucro viral e expulsam o vírus da célula. Quando novos vírus se ligam a outras células para infectá-las, acabam levando com eles a A3G.
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